terça-feira, 3 de setembro de 2013

Consumidora encontra material em decomposição em suco de laranja caseiro da Del Valle



A mãe da jornalista Raisa Lopes comprou caixas do suco de laranja caseiro Del Valle no supermercado Super Maia de Taguatinga, região administrativa do DF, e guardou na despensa de casa. Na manhã desta segunda-feira (2), ela decidiu tomar o suco e encontrou dentro de uma das caixas um material em decomposição.  

A consumidora disse que a mãe comprou o suco há mais ou menos sete dias e levou para casa. O irmão dela percebeu que a caixa estava violada, chegou a alertar sobre o problema e não quis tomar.   

Raisa explicou que de toda a família ela é a única pessoa que gosta do produto e que nunca teve problemas antes. Após ser alertada pelo irmão, ela disse que não tinha problema e que tomaria tudo.   

— Hoje de manhã a nossa secretária cortou o dedo e não quis fazer suco de laranja. Aí tive a ideia de abrir a caixa que a minha mãe comprou. Vi que o lacre estava violado, senti um cheiro ruim e percebi que tinha algo estranho dentro. Quando derramei o líquido, caiu alguma coisa em decomposição junto.  
Neste momento, ela decidiu tirar fotos e postar na rede social para divulgar o caso e alertar as pessoas para terem mais cuidado com o que compram.  

Em seguida, jogou a caixa e o suco fora, mas registrou a denúncia no site da empresa Del Valle, que faz parte da Coca-Cola no Brasil.  

— Não sei se vou ter coragem de tomar mais sucos dessa marca. Acho que daqui para frente sempre que for tomar algo vou jogar numa jarra antes para ver o que tem dentro. A gente confia tanto e de repente ganha uma surpresa desagradável como essa.  

A assessoria da Del Valle encaminhou a demanda para a empresa Leão Alimentos e Bebidas, fabricante do produto. Após contato feito por volta das 18h desta segunda (2), a assessoria do fabricante informou que deve responder sobre o caso nesta terça-feira (3).

      

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Policial militar bate o carro, sobe em calçada e atropela uma mulher e os três filhos no Gama

Um policial militar perdeu o controle do carro nesta segunda-feira (26), bateu em outro veículo e atropelou uma família que caminhava em cima de uma calçada no Gama, região administrativa do DF. A mãe e os três filhos foram atingidos.   

Segundo o irmão da vítima, o policial estava bêbado. Na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), o policial militar se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer um exame clínico. Segundo informações da própria polícia, o resultado deu negativo.   

A outra motorista envolvida no acidente aceitou fazer o teste, que comprovou que ela não havia bebido. Ainda com fortes dores, ela disse que o carro do policial teria atingido a traseira do veículo dela.  

As vítimas foram socorridas e levadas para o hospital. A mãe, Brenda Aline Novaes, a filha de quatro anos e uma bebe de três meses foram encaminhadas para o Hospital de Base do Distrito Federal. Já um menino de seis anos foi levado para o Hospital do Gama.   

Assista ao vídeo:


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Renan compra casa de R$ 2 milhões

Foto: Reuters
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comprou de um empreiteiro casa na área mais nobre de Brasília por R$ 2 milhões, há três meses. Metade do pagamento foi acertada por meio de um contrato particular firmado com o empresário. O imóvel custa no mercado ao menos 50% mais do que o registrado na escritura do negócio, segundo corretores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Renan afirma ter fechado com o empreiteiro um contrato paralelo, que prevê o pagamento de R$ 240 mil à vista, como sinal, e de mais R$ 760 mil diluídos em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada uma. Em 2010, Renan declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2,1 milhões, composto por um apartamento e uma casa em Alagoas, uma caminhonete e quotas da Sociedade Agropecuária Alagoas, que pertence à sua família. O saldo em contas correntes, à época, não passava de R$ 3,3 mil.
Agora, para fazer o negócio, o senador informou à Caixa Econômica Federal, que financia o R$ 1 milhão restante do valor do imóvel, ter renda mensal bruta de R$ 51.723 - o salário de senador é de R$ 26,5 mil. Questionado sobre como pagará as prestações semestrais de R$ 152 mil ao empreiteiro, além das parcelas devidas ao banco, ele alegou que a renda informada, fonte dos recursos para a compra, é proveniente de atividades “pública e privada”. Renan não vendeu nenhum dos imóveis que já possuía para adquirir a casa.
Além do “contrato particular” com o empreiteiro, o negócio envolve financiamento de 22 anos com a Caixa. A prestação inicial, apenas a devida ao banco, é de R$ 13.299, 62% da remuneração líquida no Senado.
Espaço
Com 404 metros de área construída, a nova morada dos Calheiros fica em quadra do Lago Sul, vizinha a embaixadas e à residência oficial do Senado, que Renan ocupa desde que ascendeu à presidência da Casa no início do ano. Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina. Segundo três imobiliárias da região, não sairia por menos de R$ 3 milhões - só o lote, de 700 metros quadrados, está avaliado em R$ 2 milhões.
A compra foi fechada com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor de Brasília, numa transação cujos detalhes não são descritos integralmente na escritura de compra e venda, registrada em maio no cartório.
A casa vendida a Renan por R$ 2 milhões foi comprada pelo empresário por R$ 1,8 milhão, em janeiro de 2010, de um casal de economistas. Passados três anos e quatro meses, em que houve intensa valorização imobiliária em Brasília, ele fechou o negócio, portanto, por R$ 200 mil a mais, diluindo parte do montante em parcelas que levarão dois anos e meio para serem quitadas. Soares é conhecido em Brasília por comprar e reformar imóveis, revendendo-os depois a preços maiores.
Além de Renan, consta como compradora da casa a mulher do senador, Maria Verônica Rodrigues Calheiros. Para obter o financiamento na Caixa, ela não apresentou renda própria.A casa no Lago Sul é ocupada pelos filhos do peemedebista, Rodolfo e Rodrigo Calheiros, este último funcionário comissionado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), controlada pelo PMDB.
Dinheiro vivo
A compra do imóvel é mais um capítulo recente, envolvendo quantias vultosas, da vida empresarial de Renan. Como o Estado mostrou em março, o senador e sua família injetaram R$ 300 mil em dinheiro vivo numa empresa imobiliária que funcionou por apenas um ano. A Tarumã Empreendimentos Imobiliários foi aberta após as eleições, em fevereiro de 2011, por Renan, Rodolfo e Rodrigo com a missão de “administrar a compra e venda de imóveis próprios e de terceiros”.
Renan e os filhos colocaram R$ 10 mil no negócio. Cinco meses depois, ele se retira da sociedade, dando lugar à mulher, Verônica, que aportou R$ 290 mil “em moeda corrente nacional”. Ela é sócia do marido em outros negócios, como a Agropecuária Alagoas. Após a operação, a empresa fechou. Desde janeiro de 2012, a Tarumã consta como extinta nos registros da Receita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Enquanto o povo sofre com a seca, governo do Ceará gasta R$3,4 milhões em buffet com caviar e lagosta

O Governo do Ceará assinou contrato de R$ 3,44 milhões para serviços de buffet e decoração de eventos do gabinete do governador Cid Gomes (PSB) e da residência oficial, com cardápio que inclui lagosta, escargot, caviar e outras iguarias. A informação foi levada ontem à tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Heitor Férrer (PDT). De acordo com simulação feita pelo O POVO em requisitado buffet de Fortaleza, o valor bancaria, em média, 390 eventos corporativos para 70 convidados – o equivalente a mais de uma festa por dia durante um ano inteiro.

Férrer apresentou requerimento em que solicita explicações do Governo sobre o valor do contrato, publicado no último dia 1º e com validade até julho de 2014. A vencedora da licitação, a Anira Serviços de Alimentos LTDA, é a mesma que já havia vencido pregão anterior, de 2010. De lá até o mês passado, recebeu R$ 2,79 milhões do Governo.

A empresa atende só às solicitações do gabinete de Cid e da residência oficial, sem contar com os eventos de outras secretarias. O gabinete do vice-governador Domingos Filho (PMDB), por exemplo, também contratou este ano fornecedor próprio, por R$ 300 mil. O serviço, também até 2014, inclui pratos igualmente refinados.

Tanto os R$ 300 mil do gabinete do peemedebista quanto os R$ 3,44 milhões do gabinete e da residência de Cid podem não ser executados na íntegra, conforme esclareceu a assessoria de imprensa da Casa Civil. O pagamento é feito de acordo com a demanda de serviços. Não há valor fixo mensal a ser desembolsado. Os itens do cardápio, dos mais simples aos mais sofisticados, também variam de ocasião a outra.

De 2011 até hoje, dados do Portal da Transparência mostram que há disparidade entre o valor contratado e o que foi efetivamente gasto. No período, de R$ 7,7 milhões programados, R$ 4,97 milhões foram gastos em buffet pelo governo todo.

Justificativas

No que diz respeito ao gabinete de Cid e a residência oficial, a Casa Civil afirmou que o dinheiro costuma ser aplicado em “eventos para recepção de autoridades, tais como a vinda da presidenta Dilma Rousseff, ministros, governadores, Fifa, (e outros) onde existem a solicitação desse tipo de serviço”. A pasta aponta, ainda, que a licitação seguiu os trâmites legais, com outras 13 empresas na concorrência.

O POVO tentou falar com o gabinete do vice-governador, mas não houve retorno ao recado deixado. Também procurada, a Anira Serviços de Alimentos afirmou que não poderia se posicionar, pois as proprietárias da empresa estariam fora do Estado.

Para equipar restaurantes, Senado compra freezer de R$ 78 mil e guardanapos de pano a R$ 420

Os gastos do Senado Federal com eletrodomésticos para equipar a nova praça de alimentação da Casa, que incluirá dois restaurantes, já chegam a cerca de R$ 176,6 mil. 


Os restaurantes Escola dos Senadores e Escola de Massas e Risotos, que serão administrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/DF), receberão, por exemplo, dois guardanapos de pano no valor de R$ 420 cada. As informações são do site Contas Abertas.

De acordo com o site, entre os eletrodomésticos comprados para os dois estabelecimentos estão um freezer de R$ 77,9 mil, uma máquina embaladora a vácuo, da marca Jetvac, por R$ 39,4 mil — o aparelho é de aço inox, tem painel digital, 15 tipos de programação e uma bomba de vácuo que opera de 100 a 360m3/h — duas máquinas lava louças que, somadas, custaram a bagatela de R$ 20,6 mil e dois mixers, ou misturadores de alimentos, por R$ 1,9 mil cada.

Além disso, constam ainda na lista de compras feitas pelo Senado dois processadores de alimentos Cutter com dupla função, que saem por R$ 19,8 mil, uma centrífuga automática com potência de 700W por R$ 3,5 mil, duas máquinas de gelo por R$ 10 mil e três toalhas de mesa que somam R$ 2 mil.

Questionado sobre as novas aquisições, até o início da tarde desta segunda-feira o Senado ainda não havia dado explicações sobre os gastos com eletrodomésticos, guardanapos e toalhas de mesa.

O GLOBO


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Vídeo mostra momento mulher leva outra para queimar em Brasília

Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o momento em que Elen Samara Morais Lucena, de 34 anos, suspeita de ter assassinado a  garota de programa Ananci Conceição Jesus, de 33 anos,  na Asa Sul, região central de Brasília, arrasta o corpo e ateia fogo na vítima.  

As imagens revelam que a suspeita estava vestindo roupa de frio preta e uma touca listrada. Na primeira aparição, ela sai do prédio sozinha e volta para o apartamento.   

Em seguida, ela volta carregando o corpo, que estava enrolado em um lençol. Ela sai do prédio, abandona a vítima e volta para o apartamento. Na terceira aparição no vídeo, ela passa pelo hall do edifício novamente, carregando um objeto, provavelmente combustível. É possível observar um clarão nas imagens, possivelmente o corpo sendo carbonizado.  

A polícia acredita que Elen pode ter premeditado o crime para roubar a vítima. Antes de ser morta, Ananci teria recebido o adiantamento dos alugueis de três imóveis que ela tinha no DF. Na manhã desta terça-feira (13),  uma amiga da vítima que estava com esse dinheiro, recebeu uma ligação de uma mulher se passando por Ananci e perguntando sobre o dinheiro.  

A polícia que quem fez a ligação foi Elen Samaro, já que o telefone celular da vítima foi encontrado na casa dela.   Elen tem passagem pela polícia por estelionato e chegou a ser detida em agosto de 2011. 

Além disso, de acordo com a delegada da 1ª DP, Renata Malafaia, o zelador do  prédio onde ocorreu o homicídio disse que a suspeita havia perguntado para ele se as câmeras de segurança do local realmente gravava as imagens.  

O amigo da vítima Iago Almeida afirmou, em frente à delegacia, que a motivação do crime seria inveja, já que a vítima era bonita e ganhava muito dinheiro com a prostituição.  

Ananci tinha três apartamentos no DF: no Guará, Sudoeste  e Asa Norte. Ela chegou a Brasília há cinco anos para trabalhar como empregada doméstica e depois passou a se prostituir.  

Durante depoimento na 1ª DP, Elen Samara Morais de Lucena, de 33 anos, afirmou à Polícia Civil do Distrito Federal que acredita ter queimado a vítima, com quem afirma que teve um relacionamento amoroso, ainda viva. O corpo foi encontrado por moradores da região ainda saindo fumaça.   Segundo a delegada Renata Malafaia, vítima e suspeita são garotas de programa.  

Segundo os relatos de Elen, as duas teriam discutido na escada do prédio e Ananci teria caído e batido a cabeça. Para a polícia, a suspeita contou que pisou na cabeça da mulher e, sem saber o que fazer, resolveu queimar o corpo para eliminar provas. Foi então que Elen enrolou o corpo de Ananci em um plástico e depois em um lençol e arrastou até perto de uma árvore na quadra do prédio onde mora.  

A mulher encontrada morta na manhã desta terça-feira (13). O crime foi registrado quando moradores encontraram o corpo carbonizado próximo a uma árvore. Quando a polícia chegou ao local, o corpo ainda soltava fumaça.

Veja os vídeos:




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Shopping em Taguatinga pega fogo

No início da manhã de hoje, por volta das  (12) um princípio de incêndio foi identificado dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal, no shopping Top Mall que fica em Taguatinga Norte. De acordo como CIADE do Corpo de Bombeiros o fogo teria começado por volta das 5h30. 

Cerca de nove viaturas foram deslocadas para o local e tentam controlar o incêndio.  O motivo ainda é desconhecido. De acordo com as primeiras informações não há vítimas no local.

Os vidros do prédio estouraram devido o calor e os bombeiros tentam controlar o fogo a mais de 3 horas.

O trânsito na região está sendo desviado porque os bombeiros interditaram parte da avenida.



Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dilma decide com Lula não mexer na gestão

A presidente Dilma Rousseff não cortará nenhum dos 39 ministérios nem pretende mexer no primeiro escalão agora. Em conversa de três horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quarta-feira, 24, Dilma mostrou preocupação com a queda de popularidade do governo, observada após os protestos de junho, mas disse que não vai ceder, nesse momento, a pressões por mudanças na equipe.

A portas fechadas houve muita reclamação sobre o comportamento do aliado PMDB e também do PT. Não foi só: Dilma pediu ajuda a Lula para "enquadrar" o PT, que, no seu diagnóstico, não está colaborando como deveria para defender o governo e o plebiscito da reforma política. Para a presidente, divisões na seara petista e o coro do "Volta Lula" prejudicam a governabilidade.
Embora a última pesquisa Ibope, feita por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), tenha sido divulgada nesta quinta, 25, Dilma e Lula já sabiam dos números quando se reuniram, em Salvador, para analisar o cenário político. Apreensiva, a presidente chegou a perguntar a auxiliares qual seria a repercussão na mídia da má avaliação do governo, em meio à visita do papa Francisco ao Brasil.
O levantamento do Ibope-CNI mostra que o porcentual dos que consideram o governo Dilma "ótimo" ou bom" caiu de 55% para 31% em um período de um mês, após as manifestações de rua. Além disso, a avaliação pessoal da presidente despencou de 71% para 45% e metade dos entrevistados não confia nela.
Segundo a reportagem apurou, Dilma e Lula expressaram contrariedade não só com o racha no PT, mas também com a atitude do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que pregou o corte de ministérios como solução para a crise política. A avaliação reservada é a de que o PMDB quer "surfar" na onda dos protestos.
A proposta de Alves prevê o corte de 14 dos 39 ministérios. Sem mencionar o número de pastas que deveriam ser extintas e ressalvando que a decisão é de Dilma, o vice-presidente Michel Temer considerou "razoável" a ideia de diminuir o tamanho da Esplanada.
Menos de uma semana depois, porém, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) afirmou que seu partido deveria entregar os cinco ministérios que ocupa (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Turismo e Secretaria da Aviação Civil) para dar o exemplo. "Há uma grande desfaçatez de líderes do PMDB, que exigem o enxugamento da máquina, mas não abrem mão de seus postos", criticou Ferraço.
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse que o corte linear de cargos não é solução. "Não é reduzindo ministério que se dá eficiência à máquina pública. É preciso saber para que cada ministério foi construído e isso todos nós sabemos. Quando criamos a Secretaria para Mulheres, por exemplo, é porque sabíamos que era preciso ter foco no que foi abandonado ao longo da história", argumentou ele.
Wagner e o presidente do PT, Rui Falcão, participaram de uma parte da reunião entre Lula e Dilma. O ex-presidente contou como foi sua conversa, no fim de junho, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível adversário de Dilma na disputa de 2014. Na avaliação de Lula, Campos só não lançou ainda a candidatura ao Planalto para não ficar com uma "flecha" sobre sua cabeça, sendo alvo de ataques.
Apesar das queixas recebidas nos últimos dias sobre problemas na articulação política e na comunicação do governo, Dilma avisou que não fará mudanças sob pressão. Na prática, ela não quer mostrar fragilidade num momento em que a própria base aliada está conflagrada. Lula apoiou a decisão da presidente.
Em conversas reservadas, porém, petistas próximos a Lula dizem que Dilma "passou do prazo" para promover uma reforma ministerial. Agora, ela planeja trocas na equipe no fim do ano ou até mesmo no início de 2014, pouco antes do prazo estipulado pela Lei Eleitoral para quem for candidato deixar o Executivo. (Colaborou Rafael Moraes Moura). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Brasil anula 900 milhões de dólares em dívidas de países africanos

Addis Abeba - A Presidência brasileira anunciou neste sábado (25/5) em Addis Abeba a anulação de 900 milhões de dólares em dívidas de 12 países africanos, durante as celebrações do cinquentenário da unidade africana.

"Manter relações especiais com a África é estratégico para a política externa brasileira," explicou à imprensa o porta-voz da presidente Dilma Rousseff, Thomas Traumann. 

Dilma foi a Addis Abeba para as celebrações, em sua terceira viagem à África em três meses. Dos 12 países que terão suas dívidas perdoadas, os principais beneficiados serão a República do Congo (Brazzaville), com uma dívida de US$ 352 milhões cancelada, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões, indicou Traumann.
 
Entre os outros países a serem beneficiados estão Costa do Marfim, Gabão, Guiné, Guiné-Bissau, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe.
 
Traumann explicou que a medida é destinada a dinamizar as relações econômicas entre o Brasil e a África, continente que tem registrado forte crescimento econômico.
 
O porta-voz acrescentou que o Brasil criou recentemente uma agência para apoiar o investimento na indústria e no desenvolvimento na África e na América Latina.
 
"A ideia é se concentrar na ajuda brasileira" para a agricultura e programas sociais, e no apoio financeiro direto das empresas brasileiras, explicou.
 
Dilma está entre os líderes mundiais que participam do jubileu de criação da Organização da Unidade Africana (OUA), substituída em 2002 pela União Africana e com sede na capital etíope.
 
A presidente se reuniu com vários líderes africanos, entre eles o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, com quem assinou uma série de acordos de cooperação para agricultura, educação, transporte aéreo e ciência.
 
O interesse do Brasil na África se insere em uma tendência geral de cooperação sul-sul, na qual as economias emergentes investem em países em desenvolvimento.
 
Também participaram das celebrações o presidente francês François Hollande, o secretário de Estado americano John Kerry, o vice-primeiro-ministro chinês Wang Yang e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
 
Segundo o governo brasileiro, as trocas comerciais entre o Brasil e o continente africano foram de 25 bilhões de dólares em 2012.


CORREIOWEB

Dilma cria grupo para ligar governo às redes sociais, dizem fontes

BRASÍLIA, 23 Jul (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff se reuniu nas últimas semanas com especialistas em redes sociais para organizar a criação de um grupo que fará a ponte entre os órgãos do governo federal e as demandas da sociedade expressas pelas redes sociais, disseram à Reuters fontes do Palácio do Planalto.
A decisão de estreitar os laços com a sociedade via redes sociais foi tomada depois que o governo sentiu o poder de mobilização dessas ferramentas de Internet nas manifestações de junho, que chegaram a levar mais de um milhão de pessoas às ruas do país. Os protestos repercutiram negativamente na popularidade da presidente e também na avaliação do desempenho do governo.
Dilma recorreu a pessoas que integraram sua campanha presidencial de 2010 na área de redes sociais e ao publicitário João Santana, que comandou o marketing das campanhas presidenciais do PT desde 2006, para definir a atuação da nova equipe, que terá ligação direta com o seu gabinete, disse uma das fontes ouvidas pela Reuters.
A fonte, contudo, negou que a iniciativa tenha por objetivo dar suporte à campanha eleitoral do próximo ano e que tampouco servirá como veículo de propaganda do governo.
Uma outra fonte ouvida pela Reuters, que também pediu para não ter seu nome revelado, disse que o limite de atuação desse novo grupo ainda não está claro e as atribuições podem ser modificadas dependendo de quem o integrará.
Durante a campanha presidencial de 2010, a presidente fez pouco uso pessoal das redes sociais. Seu último post em seu perfil pessoal no Twitter foi em 2010, prometendo que teria uma postura mais ativa na rede.
A criação do novo grupo quase prejudicou o lançamento do Participatório, uma rede social para debater temas relacionados à juventude lançado pelo governo na semana passada. Ao saber da iniciativa, Dilma mandou abortar o anúncio para lançar um pacote para um "núcleo digital" do governo, mas foi convencida que o lançamento da nova ferramenta não poderia esperar.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)



terça-feira, 23 de julho de 2013

'The New York Times' critica custo Brasil e pizza de queijo de R$ 67

O jornal americano The New York Times criticou os preços absurdamente altos do "custo Brasil" com combustível bem acima da média mundial e uma pizza de queijo que chega a custar US$ 30 (cerca de R$ 67). Segundo a publicação, quem vive nos EUA não sabe que o berço mais barato vendido na loja de mobiliário Tok & Stok chega a custar seis vezes mais do que o vendido na Ikea, uma loja similar dos EUA.
O jornal afirma que os brasileiros estão "ressentidos" pelos gastos da elite política e que pagam preços elevados para quase tudo e as pessoas sabem que pagam mais caro quando poderiam gastar menos, o que mostra que há "algo de errado" no País.
Os protestos de rua surgiram a partir de uma campanha popular contra o aumento das tarifas de ônibus - que implicam em gastos muito mais elevados aos habitantes do Rio de janeiro e São Paulo do que aos habitantes de Nova York ou Paris. Para o jornal, "o preço do transporte é apenas um exemplo das lutas que muitos brasileiros enfrentam para fazer face às despesas."
Para mostrar o elevado custo pago pelos brasileiros, o The New York Times diz que alugar um apartamento em áreas cobiçadas do Rio de Janeiro se tornou mais caro do que em Oslo, capital da Noruega, cidade rica em petróleo. Antes dos protestos, o aumento dos preços dos alimentos básicos, como tomates, viraram motivos de paródias com a presidente Dilma Rousseff e seus assessores econômicos.
A inflação está em torno de 6,4% ao ano, com a classe média reclamando que está arcando com o ônus dos aumentos de preços. A indignação popular é inflamada numa época em que grandes projetos de estímulo estão deixando a economia desacelerar, aumentando o espectro de estagnação na maior economia da América Latina, completa a publicação.
O jornal afirma ainda que os custos "altíssimos" do Brasil podem ser atribuídos a uma série de fatores, incluindo gargalos de transporte que tornam mais caro levar os produtos para os consumidores, além das políticas protecionistas que protegem os fabricantes brasileiros da competição e de um legado dos consumidores um pouco acostumados com inflação relativamente alta, e que ainda está longe dos 2.477% alcançados em 1993, antes da reestruturação drástica da economia.


via Terra

O CAFEZINHO APRESENTA PROVAS CONTRA BARBOSA

Blog que já havia revelado documentos relativos à suposta sonegação fiscal da Globo agora publica mais um furo de reportagem: o relatório de 2013 da Assas JB Corp, seu contrato social e um documento que cita a transferência do imóvel avaliado em R$ 1 milhão por apenas US$ 10 – isso mesmo, dez dólares!!! Segundo O Cafezinho, documentos da venda feita por Alicia Lamadrid serviriam como provas a serem encaminhados às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal não infringiu a Lei da Magistratura, segundo a qual um juiz não pode ser diretor de empresa privada, e se há indícios de sonegação fiscal e evasão de divisas



Ao constituir uma empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pode ter violado o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que veda a todos aqueles que exerçam carreiras de estado "participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada"; de acordo com os registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.

O blog O Cafezinho divulgou ontem documentos que serviriam como provas da possível violação. Leia abaixo e aqui a matéria completa:

Os documentos da empresa de Joaquim Barbosa

Enviado por Miguel do Rosário

O Cafezinho obteve os documentos da empresa de Joaquim Barbosa, a Assas JB. É o relatório anual de 2013 e o contrato social. Não trazem valores, mas servem como provas a serem encaminhadas às autoridades para checarem se o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não infringiu a Lei da Magistratura.

Detalhe, a empresa de JB tem sede no Brasil.

Também obtivemos o documento de compra e venda, onde consta que JB pagou US$ 10 pelo apartamento.

Fizemos uma investigação preliminar nos cartórios norte-americanos e verificamos que este valor é o tradicionalmente usado quando se quer “doar” um imóvel a um parente. É mais uma forma de evitar impostos. Aparentemente é um expediente comum por lá.

Abaixo, o contrato social:










segunda-feira, 22 de julho de 2013

Moradora do DF encontra surpresa desagradável dentro de bebida láctea

Uma moradora de Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, comprou uma bebida láctea, da empresa Piracanjuba, e levou um susto ao ingerir o produto, que, segundo Renata Alves, de 35 anos, parecia ter uma nata espessa e de cor amarelada. 

Renata explicou que consome o produto da empresa há meses e que esta foi a primeira vez que ela se deparou com uma situação como essa.     

— Na hora em que eu bebi, senti um gosto estranho. Aí resolvi mexer na bebida e comecei a tirar esse material.     

Na embalagem do produto, é possível perceber que ele não está com a data de validade vencida, 12/08/2013.

Em nota, a Piracanjuba informou que as etapas na preparação de seu material impedem qualquer tipo de corpo estranho de chegar ao produto final. A empresa também afirmou que já entrou em contato com a consumidora e que irá recolher a bebida para fazer as análises necessárias.

Segundo a assessoria da Vigilância Sanitária do DF, neste caso, o consumidor deve entrar em contato com o órgão, pela ouvidoria do GDF (160) e fazer a reclamação. Depois disso, fiscais recolhem o produto e levam para análise para saber se a empresa será autuada ou não. 


R7

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Construção bilionária de estádio seca receita da Terracap

A construção do Estádio Nacional Mané Garrincha pode estar acabando com o patrimônio da Terracap. A denúncia foi enviada ao Jornal de Brasília com cópias dos exorbitantes gastos. A   arena causou um rombo   na estatal, responsável pelas obras, que agora vende terras públicas e faz empréstimos para tentar cobrir as despesas. Sem contar que o GDF arrebatou R$ 100 milhões dos mirrados cofres das secretarias da Saúde, da Criança, da Educação, da Segurança e de outras áreas para tapar o buraco na companhia. E o pior: nenhuma receita está sendo gerada para a recuperação do investimento.



“A Terracap é uma caixa preta. Não há transparência sobre a questão do investimento da verba arrecada com a venda das terras”, destaca o especialista em Administração Pública da UnB, José Matias-Pereira. Além disso, salienta, “foi uma opção do GDF não utilizar empréstimos de bancos para a construção desse elefante branco. Aí, já sabia que ele ia utilizar, para pagar a dívida, um patrimônio que é da sociedade”. O arrendamento dos terrenos, garante, “devia estar sendo revertido em melhoria das condições de vida da população”.



Redução

Após análise dasituação financeira do exercício de 2013, em comparação a 2012, o Conselho Fiscal da Terracap constatou redução de 80% nas disponibilidades financeiras da estatal, repartida entre a União (49%) e   GDF (51%). Em março deste ano, a companhia tinha R$ 45 milhões disponíveis e um passivo de R$ 929 milhões. “O conselho verificou que toda a receita  está sendo aplicada no estádio”, apontam os dados. Por isso, discorrem no texto, “determinamos que se evitasse assumir novos gastos, inclusive com patrocínio, mas a resposta foi aumento nos gastos em mais de 1.100%”.



Em razão da falta de recursos,  um empréstimo de R$ 50 milhões foi cedido pelo Banco do Brasil. Em contrapartida, a Terracap deu como garantia seis lotes no Noroeste, de R$ 20 milhões. A companhia ainda tem contrato com  o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)  de R$ 49 milhões, para a contratação de consultores.



Exonerações levantam suspeitas



A megalomania de construção de um dos estádios mais caros do País, com 72 mil assentos, começou ainda no governo Arruda. Em 2010, o DF já discutia quem iria aprovar a licitação da nova arena. Após a operação Caixa de Pandora, contudo, a decisão de bancar o projeto ficou por conta do interino Rogério Rosso. Foi ele quem autorizou a utilização de recursos da Terracap.



Então, quando assumiu o cargo, o governador Agnelo Queiroz (PT)  decidiu não limitar gastos à construção da arena. Primeiro, demitiu o presidente da companhia. E como os conselheiros da Terracap reprovaram o financiamento, também demitiu todos. E a história se repete, com   detalhes diferentes. Desta vez, após as denúncias,  12 empregados da companhia que participaram da manifestação, no dia 5 deste mês, contra as ações desmedidas da empresa, foram exonerados.



Sobre a manifestação, contra indícios de fraude em licitações e contratos, o presidente do Sindicato dos Servidores  do DF, André Luiz da Conceição, chegou a afirmar que, de fato, a empresa tem gasto mais do que recebe. “Existem   gastos desnecessários e incongruências nos processos de licitação”.



E agora, com o estádio concluído, não houve qualquer retorno à Terracap. No entanto, o governo rebate dizendo que o Mané Garrincha compõe o patrimônio da empresa.



Governo do DF mete os pés pelas mãos



Na última segunda-feira, aproximadamente cem funcionários da companhia fizeram novo protesto. Desta vez, contestando também as exonerações. Um dos servidores demitidos afirmou não existir outra explicação para as medidas tomadas pela direção da Terracap. “Sempre exerci minha função com competência. Seis dias depois da primeira manifestação, saíram as portarias com as exonerações”, disse.



As críticas ao retorno do estádio para o próprio GDF, que ficou responsável pela ínfima arrecadação dos jogos ocorridos na arena, começaram na primeira grande partida, quando arrecadou-se R$ 6,8 milhões, mas para os cofres públicos o retorno foi de apenas R$ 24 mil.



“Erros Crassos”

Com a evidente desproporção entre a arrecadação do jogo e o que foi repassado ao GDF, Agnelo Queiroz baixou decreto em 26 de junho determinando nova taxa de pagamento da receita bruta indicada no borderô, desta vez 13%. O mesmo texto prevê  que a partir do sexto jogo no estádio, o valor cobrado passa a ser 15% sobre as vendas de ingressos e o clube tem de devolver o que for gasto com energia elétrica.



No último dia 9, foi publicado decreto alterando, pela segunda vez, a legislação de 2008. Desta vez, o texto acrescenta que, em caso de desistência sete dias ou menos antes de cada evento, o clube tem de pagar 5% da renda bruta da partida. Para amortecer a recepção dos times à notícia, o GDF admitiu a possibilidade de uma espécie de promoção aos clubes que mandarem quatro jogos ou mais para o Mané Garrincha no mesmo ano: a primeira taxa cobrada seria a de 13% e a energia elétrica gasta sai de graça para o time.



Caso se achem prejudicados, Flamengo e Vasco, mandantes das duas últimas partidas realizadas no Mané Garrincha, podem recorrer à Justiça para que a regra possa voltar a ser a de 2008, quando o aluguel do estádio era de apenas R$ 24 mil.



Enquanto isso, sempre um passo atrás e cometendo “erros crassos”, como dizem os juristas, o GDF ainda não definiu aluguel mínimo para o estádio.



Comparação com Grêmio impressiona



Não é só o valor arrecadado e a quantia paga ao GDF e à Federação Brasiliense de Futebol que causam estranheza. É gritante a diferença das despesas dos jogos no Mané Garrincha e nos demais estádios. Um exemplo é a novíssima Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS), construída com capital privado e que custou quase seis vezes menos que o Mané Garrincha.

Em média, foram gastos R$ 1,9 milhão nas partidas Santos x Flamengo, Flamengo x Coritiba e Vasco x Flamengo. Enquanto isso, nos primeiros três jogos do Grêmio na nova arena neste Campeonato Brasileiro, foram gastos em média R$ 146 mil, ou seja, menos de 10% das despesas no Planalto Central.

Todas as despesas de uma partida do Campeonato Brasileiro são padronizadas por regulamento da CBF, o que evidencia que a diferença entre os valores gastos está no orçamento empregado. Dentre eles, estão despesas com arbitragem, segurança, médicos e ambulâncias.



Ingressos

Fica evidente também, em uma olhada rápida dos borderôs dos jogos do Flamengo no Mané Garrincha, a perfeição entre planejamento de estimativa de público e a venda de ingressos. Curiosamente, os gestores dos jogos  colocaram à venda exatamente o mesmo número de ingressos comercializados, sem que a capacidade máxima do estádio tenha sido atingida. É sobre  as bilheterias que o GDF e a federação brasiliense são remunerados.

Para efeito de comparação, mais uma vez o Grêmio. O clube mandou quatro jogos nesta Série A. Somando o descrito nos três borderôs, foram 14.550 ingressos devolvidos.



Além dos jogos, outros eventos eram anunciados como possibilidade de retorno financeiro ao governo. Na prática, não é bem assim. Por se tratar de um evento teste, os produtores do show Renato Russo Sinfônico, do último dia 30, não precisaram pagar para usar o local. Segundo a organização do evento, foram arrecadados apenas R$ 70 mil em Imposto Sobre Serviços (ISS). Mais uma vez, nada para a Terracap.

Para o próximo evento, o show da Beyoncé em 17 de setembro, a legislação ainda é a de 2008. Baseado no decreto daquele ano, os organizadores terão que pagar ao GDF apenas R$ 60 mil (R$ 10 mil de aluguel e R$ 50 mil de taxa patrimonial). Os ingressos custam de R$ 180 a R$ 600. Enquanto isso, a Terracap segue afundada em dívidas.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

terça-feira, 16 de julho de 2013

Motorista de ônibus perde controle da direção e bate após desmaiar na barragem do Rio Descoberto



O motorista de um ônibus do transporte público perdeu a direção do veículo na manhã desta terça-feira (16) e bateu na grade de proteção da barragem do Rio Descoberto, próximo ao Paranoá, região administrativa do DF. O ônibus fazia a linha Lago Sul – Paranoá.  

Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao local socorrer o motorista que teria desmaiado antes de perder o controle do ônibus da empresa Planeta.  

Após bater na mureta de proteção da barragem, o ônibus parou do outro lado da via quando colidiu no barranco. O motorista foi socorrido e levado para Hospital Regional do Paranoá.


r7

Pacientes esperam até sete horas por atendimento em hospital do DF




Pessoas à procura de atendimento médico enfrentaram até sete horas de espera nesta sexta-feira (12) no Hospital de Sobradinho. Imagens gravadas por celular por uma paciente mostram uma fila de macas e pessoas recebendo soro nos corredores do hospital.
A Secretaria de Saúde informou que três médicos – dois ortopedistas e um clínico geral – estavam no hospital à noite, mas como não há atendimento ambulatorial naquele horário, cerca de 20 pacientes com problemas não prioritários para atendimento tiveram de esperar entre cinco e seis horas.
Na avaliação da secretaria, houve uma sobrecarga de pacientes que não tinham urgência no atendimento. A previsão é que 30 novos leitos sejam criados até setembro, para acabar com a fila de espera em macas no corredor. De acordo com a pasta, todos os pacientes que aguardavam foram atendidos.

Isso, no entanto, não amenizou as reclamações de quem aguardava para se consultar. “Péssimo. Sempre foi péssimo o atendimento nesse hospital aqui. De todos do DF, no caso. Chega aqui qualquer hora do dia ou da noite, você chega num dia e sai no outro, chega de noite e sai de manhã, chega de dia e sai de madrugada”, disse o eletricista Cleber Cavalcante.
O assessor parlamentar Janilton Marcos Calaça esperava há uma semana conseguir uma vaga em UTI com hemodiálise para o sobrinho, que está em estado grave e em coma induzido. “Deram um prazo de até segunda-feira, e a vida dele depende de agora, desse instante. Se não houver essa vaga nas próximas horas, a gente não sabe o que pode acontecer.”
A técnica em enfermagem Rosângela Vieira esperava havia sete horas para tirar um raio X. Ela disse que tentava fazer o exame há duas semanas. “Não consigo, porque eu venho no hospital e não tem atendimento. Já voltei do hospital na semana passada porque não consegui atendimento. Eu cansei, né, e fui embora pra casa. Cansada e sem atendimento, com dor no peito e gripada.”


g1